Da Primeira Guerra à Geração Z: O Endurecimento da Humanidade

A Primeira Guerra Mundial começa quando um único radical mata o príncipe Ferdinando da Áustria, desencadeando um conflito que levou à morte de milhões de pessoas que nem sequer sabiam os motivos de estarem sendo assassinadas.

Talvez o pior momento que a humanidade esteja vivendo seja o "agora", que se torna o presságio para algo ainda mais sombrio. Minha geração tem pontos positivos, mas muito a explicar. Nós, nascidos nas décadas de 1960, 1970 ou até mesmo 1980, mantivemos as mesmas desigualdades que recebemos de nossos pais, ainda que com alguns retoques.

Eis que surge a famosa Geração "Z", sobre a qual tomarei os devidos cuidados para não ser deselegante. Aqui entra a representatividade de Charlie Kirk e seus estereótipos de modernidade com a profundidade de uma poça d’água e conteúdo zero, representando tudo de ruim que os americanos nos proporcionaram, junto com seu niilismo distorcido.

Esse fenômeno de endurecimento humanístico não se resume a americanos, sul-americanos, asiáticos ou africanos, mas é global. A geração dos anos 60 e 70 está partindo, mas resta a preocupação com o que virá: a Geração Z, que, com raras exceções, tende a ser a mais cruel, sem emoção e com uma ética distorcida, embebida em um fundamentalismo visceral.

É preciso repensar, separar os extremos e focar nos processos de inclusão.

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EDUARDO DA SILVA

Um apaixonado por política, um profundo conhecedor dos temas centrais brasileiro e sempre disposto a analisar sem paixões, mas buscando a razão.

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