PL das Fake News 2630 e a queda de braços em torno dos grandes grupos de mídia e Big Techs

Na Sexta-feira passada tivemos uma verdadeira batalha por interesses financeiros entre os gigantes do Mercado das plataformas, como a Googles, Facebook e outra empresas do setor, contra a discussão de regulamentação pelo Congresso das chamadas Fakenews e suas semelhantes nacionais, por um lado ficou latente o amadorismo, açodamento e a "ingenuidade" do Governo em conduzir o processo de votação da PL 2723.

Com um Congresso que tem  interesses pessoais margeados por emendas e cargos, cargos e emendas, que na verdade o Governo havia negociado e se comprometido em liberar para que Deputados e Senadores contemplassem suas "bases", neste momento o Governo vacilou, não cumpriu o acordo e  pagou para ver.

Dá para ver que o Lula está fazendo gols de placa em suas visitas aí  pelo exterior, fazendo política de Estadista,  seja se aproximando da Europa, revitalizando o Mercosul, reabastecendo a presença do Brasil no BRICIS, trazendo ao Brasil aproximadamente 65 bilhões de Dólares e projetos vitais de Meio Ambiente e Infraestrutura, mas, Lula ao deixar as negociações internas aparentemente a quem não teve capacidade ou autonomia para cumprir os tais "acordos" o Congresso resolver jogar duro e, colocou neste momento sensível duas PLs extremamente sensíveis.

Neste vácuo entrou as plataformas, empresas que não tem rosto, não tem compromisso com o Brasil e ganham bilhões sem pagar impostos usando chantagem, terrorismo e muito Fakenews, dando armas aos Deputados e Senadores que nenhum compromisso tem com  a transparência das redes sociais.

Deu no que deu, o Congresso amarelou, retirou a PL 2630 de pauta e a matança, violência e destruição de biografias continua Brasil a fora, uma coisa é certa é preciso regulamentar as redes, não podemos viver nesta canibalização civilizatória!

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EDUARDO DA SILVA

Um apaixonado por política, um profundo conhecedor dos temas centrais brasileiro e sempre disposto a analisar sem paixões, mas buscando a razão.

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