A importância de ver a mulher no comando, por Eduardo da Silva

Estamos no mês da mulher e chegamos a conclusão que o fosso que separa a mulher do comando, na área privada ou pública se nega a reduzir em função do patriarcado enraizado no coronelato da sociedade brasileira que fazem chacota com a necessidade econômica e social da mulher assumir um espaço que por justiça e merecimento é um direito feminino.

Os ventos não foram favoráveis às mulheres nos últimos anos, seja por um governo insensível, seja por uma epidemia avassaladora que segregou a mulher de reivindicações necessárias, elevando a brutalidade e ao Feminicídio.

Na política nada mudou apenas um sussurro de representatividade feminina, onde esposas, filhas, mães dos machos poderosos ascenderam ao Congresso ou aos Estados e Prefeituras.

Nada mudou, atitudes isoladas dão um sopro de esperança em um quadro desolador, mulheres de valor insistem em romper o círculo covarde e injusto, Governo Federal e Prefeitos (a) impõem agendas afirmativas, e as mulheres com suas enormes capacidades administrativa e liderança insistem em diferenciarem-se. 

A mulher sabe que na crise ela é a ponta do sofrimento, é a base da política e que carrega nas costas uma sociedade tão injusta quanto a brasileira.

Então, espera-se que os 5.570 prefeitos façam sua parte, que o setor produtivo abra suas portas, que o Governo Federal se abra ao futuro e que a mulher tardiamente assuma seu lugar, a cabeceira da mesa.

Parabéns às mulheres de Magé/RJ, mulheres brasileiras, mulheres do mundo todo, o presente e o futuro nas mãos delas, assim esperamos.

Foto do Colunista

EDUARDO DA SILVA

Um apaixonado por política, um profundo conhecedor dos temas centrais brasileiro e sempre disposto a analisar sem paixões, mas buscando a razão.

Leia +