Afinal de contas, Tudo no Brasil é AGRO mesmo? Por Eduardo da Silva
Confundir o AGRO com produtores rurais pode ser um erro, se não separar os especuladores e o grande Capital que vive nas entranhas do Orçamento da União.
Quando o Governo colocou a Agricultura como prioridade, investiu-se pesadíssimo em um projeto que finalmente levou o país a ser uma das maiores economias do planeta mas, nem tudo são flores no Brasil das capitanias hereditárias, que tem como máxima a brutal concentração de renda ou seja, liberal da boca para fora e com os dentes cravados no pescoço de um Estado que para alimentar o AGRO que, há muitas décadas não suja as unhas de terra.
Pouco consegue chegar à Agricultura de família, agricultura de família esta, que produz 80% dos gêneros alimentícios das famílias brasileiras, enquanto grande parte do setor AGRO está cuidando de suas fazendas ricamente financiadas pelo Estado, única e exclusivamente para exportar o produto e financiar líderes que tem pouco ou nenhum interesse tem no processo democrático.
Nada temos contra o AGRO, mas, é importante que se invista na Agricultura de Família, pois é a que produz comida e milhões de empregos ao País.
Na nossa história que não é tão antiga assim temos invasões, grilagem, jagunço, ou seja, muito sangue rolou e rola no campo e sangue de trabalhadores que não estão montados em máquinas de um milhão ou mais de reais, trabalhadores estes, que não tem granja para plantar sua safra, tão pouco pagar advogados para fazer suas defesas quando seu patrimônio é tomado à força, ou algo pior, tendo às vezes apoio do sindicato rural.
Vida difícil no campo, mas, existe esperança, há sempre uma luz no fim do túnel.

EDUARDO DA SILVA
Um apaixonado por política, um profundo conhecedor dos temas centrais brasileiro e sempre disposto a analisar sem paixões, mas buscando a razão.
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