A “Caixa de Pandora” do país chamado Brasil, por Eduardo da Silva

Pandora era uma deusa Grega que ao ganhar uma caixa em que estavam todas as misérias do mundo, recebeu ordens de não abrir mas abril e libertou tudo que existe de ruim menos a esperança que seria o último recurso da humanidade, enfim, assim se resume a Mitologia de Pandora.          

Podemos fazer uma analogia entre Mitologia e a sociedade atual, pois, não sabemos quem abriu a caixa de Pandora, mas foi aberta. Estamos vendo verdadeira estratégia de eliminar nossos jovens, pobres e pretos, estamos vendo o esgarçamento social onde discordar virou crime capital, pensamos que com o fim do confronto político eleitoral as coisas voltariam a um "talvez" normal, ledo engano.

Invasões financiadas no campo por gente que não tem rosto e se intitulam "Agro", o brasileiro de "ser dócil", segundo as análises de Gilberto Freire, assume a filosofia da selva, cada um por si sem que o Estado lhe proporcione direitos básicos, o extermínio de crianças e jovens acontece a todo o vapor, sem investigação com um aparato de segurança corrompido para servir a uma elite que seu único objetivo é aumentar o fosso que separa pobres e ricos, um Congresso que não se justifica e perdeu-se afogado na demagogia e insensibilidade.

O cidadão comum entrega a própria sorte,  passa a desacreditar no bem. Esperamos muito do governo recém eleito, mas o Congresso é conservador, defensor do coronelismo mais arcaico dos grotões do interior. O atual governo ao negociar ministérios que estão à frente mulheres técnicas, por conchavos do Centrão nos enchem de dúvidas, porém da caixa de Pandora nos resta a esperança.

Os números das massas em risco famélico, desemprego e inclusão social começam a ser sentidas. As mudanças favoráveis  que arvoramos socialmente, aos  poucos acontecerão. Como gostamos da Literatura Grega nunca esqueceremos  que a esperança é uma virtude que ok ok tem dois lados. A Deusa Pandora sabe do que se trata! Um abraço.

EDUARDO DA SILVA

Um apaixonado por política, um profundo conhecedor dos temas centrais brasileiro e sempre disposto a analisar sem paixões, mas buscando a razão.

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