Ministro autoriza cirurgia de Bolsonaro, mas equipe médica decide realizar apenas procedimento de hérnia
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta terça-feira (23) que o ex-presidente Jair Bolsonaro passe por dois procedimentos cirúrgicos: a correção de duas hérnias inguinais e um bloqueio anestésico do nervo frênico, indicado para o tratamento das crises persistentes de soluço.
Apesar da autorização judicial para ambos os procedimentos, a equipe médica responsável pelo acompanhamento de Bolsonaro avaliou que, neste momento, será realizada apenas a cirurgia de hérnia. O bloqueio do nervo frênico deverá ficar para uma outra ocasião, conforme decisão clínica dos médicos.
Os procedimentos foram solicitados pela defesa do ex-presidente, que apresentou laudos médicos apontando a necessidade de intervenção. A pedido do STF, a Polícia Federal realizou uma perícia médica, que também concluiu pela indicação de tratamento cirúrgico.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi consultada no processo e manifestou concordância com a realização dos procedimentos médicos autorizados pelo Supremo.
Em relação às condições da internação, a defesa solicitou a autorização de três acompanhantes: a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e os filhos Flávio e Carlos Bolsonaro. Moraes autorizou que Michelle acompanhe Bolsonaro durante todo o período de internação hospitalar.
Já as demais visitas foram restringidas. Segundo a decisão do ministro, qualquer outro visitante só poderá ter acesso ao ex-presidente mediante autorização judicial prévia.
