Bolsonaro pede visita médica após agravamento de crise de soluços durante prisão domiciliar
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido de autorização para que ele receba atendimento médico em casa, alegando o agravamento de episódios persistentes de soluço.
Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, após decisão de Moraes que apontou descumprimento de medidas judiciais. De acordo com a petição, a médica Marina Grazziotin Pasolini deve ser autorizada a entrar na residência para prestar atendimento. “O ingresso da profissional se faz necessário em razão do agravamento de episódios persistentes de soluço, motivo pelo qual pugna-se pela célere apreciação do presente pleito”, afirmam os advogados do ex-presidente.
Em agosto, Bolsonaro já havia sido liberado para realizar exames em um hospital particular de Brasília, após apresentar crises de soluço e episódios de vômito.
Prisão e condenação
A prisão domiciliar atual não tem relação direta com a condenação por tentativa de golpe de Estado, proferida pelo STF em 11 de setembro. Na ocasião a Primeira Turma da Corte condenou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar uma trama golpista.
Moraes determinou o regime domiciliar por entender que o ex-presidente violou medidas cautelares, ao publicar conteúdos nas redes sociais de seus filhos, o que havia sido expressamente proibido pela Justiça.
Atualmente, o STF prepara o acórdão — documento que formaliza a decisão e reúne os votos dos ministros — para posterior abertura de prazo de recursos por parte das defesas dos oito condenados no caso.
Somente após essa etapa as prisões definitivas poderão ser executadas.
Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, após decisão de Moraes que apontou descumprimento de medidas judiciais. De acordo com a petição, a médica Marina Grazziotin Pasolini deve ser autorizada a entrar na residência para prestar atendimento. “O ingresso da profissional se faz necessário em razão do agravamento de episódios persistentes de soluço, motivo pelo qual pugna-se pela célere apreciação do presente pleito”, afirmam os advogados do ex-presidente.
Em agosto, Bolsonaro já havia sido liberado para realizar exames em um hospital particular de Brasília, após apresentar crises de soluço e episódios de vômito.
Prisão e condenação
A prisão domiciliar atual não tem relação direta com a condenação por tentativa de golpe de Estado, proferida pelo STF em 11 de setembro. Na ocasião a Primeira Turma da Corte condenou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar uma trama golpista.
Moraes determinou o regime domiciliar por entender que o ex-presidente violou medidas cautelares, ao publicar conteúdos nas redes sociais de seus filhos, o que havia sido expressamente proibido pela Justiça.
Atualmente, o STF prepara o acórdão — documento que formaliza a decisão e reúne os votos dos ministros — para posterior abertura de prazo de recursos por parte das defesas dos oito condenados no caso.
Somente após essa etapa as prisões definitivas poderão ser executadas.
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Tentativa de Golpe de Estado
