AGU aciona plataformas digitais para conter desinformação e golpes sobre Concurso Nacional Unificado
A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou, nesta sexta-feira (3), ofícios ao Google e à Meta — empresa responsável por redes como Facebook, Instagram e WhatsApp — solicitando a adoção imediata de medidas para coibir a circulação de desinformação, propagandas enganosas e possíveis golpes relacionados ao Concurso Público Nacional Unificado (CNU), cuja aplicação das provas ocorrerá neste domingo (5).
A iniciativa da AGU tem como objetivo proteger os mais de 760 mil candidatos inscritos, diante do crescimento de conteúdos falsos, aplicativos ilegais e publicações que utilizam de forma indevida a logomarca e links oficiais do governo federal. O órgão recomendou a remoção desses materiais e alertou para os riscos que eles representam à integridade do processo seletivo e à segurança informacional dos participantes.
“Tais práticas exploram a vulnerabilidade dos milhares de inscritos e de seus familiares, comprometem a segurança informacional e fragilizam a confiança social em políticas públicas legítimas, tal como o ingresso no serviço público por meio de um concurso público de âmbito nacional”, afirmou a AGU em nota oficial.
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A atuação preventiva visa conter o impacto de fraudes digitais que, segundo a AGU, colocam em xeque não apenas o direito dos candidatos, mas a própria credibilidade das instituições públicas envolvidas na realização do certame.
O CNU 2025 reúne 3.652 vagas distribuídas entre 32 órgãos da administração pública federal, e será aplicado em 1.294 locais de prova espalhados por todo o território nacional. É considerado o maior concurso público federal dos últimos anos, com um modelo unificado que busca ampliar a transparência e a eficiência no acesso ao serviço público.
A AGU reforça que os candidatos devem ignorar promessas de aprovação, venda de gabaritos e quaisquer aplicativos ou links não divulgados pelos canais oficiais do governo. A população é orientada a denunciar conteúdos suspeitos por meio das próprias plataformas ou aos órgãos de fiscalização competentes.
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AGU (Advocacia-Geral da União
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