Lula e Trump: o encontro inevitável entre dois gigantes em choque

Donald Trump, presidente da maior potência nuclear, militar e econômica do planeta, finalmente deverá se encontrar com Lula — ainda que apenas por telefone — para dissipar, de vez, as fofocas de um filho minado que teria herdado os escrúpulos do pai.

O desemprego e os prejuízos já causaram danos ao país. E o Brasil, sendo a maior potência agrícola e hídrica do mundo, terá agora, junto aos Estados Unidos, a oportunidade de ver dois gigantes dissiparem seus entraves — ao menos é o que se espera.

Em discurso na ONU, Lula defendeu o fim do genocídio israelense contra os palestinos e ressaltou que o Hamas não representa o povo palestino. Reforçou, ainda, a defesa do setor do agronegócio — madeira, carne, café e pesca — que aguarda, com ansiedade, que Lula, com sua experiência sindical de décadas, consiga “dobrar” Trump.

Uma coisa é certa: o diálogo, seja por conferência ou pessoalmente, só acontece quando realmente interessa.

Infelizmente, devido ao ego inflado de sempre, Trump se declarou merecedor do Nobel da Paz, enquanto, ao mesmo tempo, jogou gasolina sobre a Europa e a Ásia ao atacar verbalmente Rússia e China. Resta-nos, portanto, cuidar de nós mesmos.

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EDUARDO DA SILVA

Um apaixonado por política, um profundo conhecedor dos temas centrais brasileiro e sempre disposto a analisar sem paixões, mas buscando a razão.

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