O estado é Laico, mas a fé liberta e nos liga ao divino

A é o que nos faz mais voltados para  a essência divina da religião, mas, pode ser sequestrada por indivíduos de espiritualidade no mínimo duvidosa.

A religião tem como princípio a democracia nas escolhas e no direito de ter uma, não deveríamos como no passado ou presente usá-la para nos distanciar de nossos credos, mas, é moda usurparem do próprio "divino" a nossa liberdade, sejam padres, pastores, monges, ou sacerdotes de matrizes africanas, todos estão à mercê das suscetibilidades interpretativas.

O  termo Simonia,  em desuso,  é o cerne dos crimes ou pecados que levam sacerdotes ao desvio de funções e de  líderes que se perdem na facilidade do enriquecimento e poder sobre as pessoas como se fosse posse, afastando-as justamente do que mais previram, procuram e necessitam, uma pura e genuína fé.

Religiosos acabam se  embrutecendo devido a má fé ou má orientação dos pseudos "crentes".

Nunca devemos esquecer que o Estado é laico e, fora isso, ficaremos entregues à barbárie, pois enriquecer às custas da ignorância e a mais pura fé é um crime que certamente pesará aos praticantes de tamanho mal, pois lobos em peles de cordeiros, verdadeiras ovelhas negras, terão um dia o julgamento de quem pregam ou de suas consciências.

Chegamos ao limite de religiosos serem preconceitualizados em suas próprias paróquias ou igrejas e isso afasta e diminuem suas firmezas e sua fé.

A importância da religião na vida da sociedade é fundamental para o equilíbrio social, a fé fortalece e encoraja, mas, é preciso esvaziar a predominância dos lobos em peles de cordeiro. Que venha o carnaval!

*Esse artigo não reflete necessariamente a opinião do Notícias Digital 1 suas opiniões e analises são de responsabilidade de seu autor.

Foto do Colunista

EDUARDO DA SILVA

Um apaixonado por política, um profundo conhecedor dos temas centrais brasileiro e sempre disposto a analisar sem paixões, mas buscando a razão.

Leia +