Brasil atinge marca de 500 mil mortos pela pandemia de Covid-19, aponta consórcio de imprensa brasileira


O Brasil atingiu, neste sábado (19), a marca de meio milhão de vidas perdidas em decorrência do novo coronavírus (Sars-Cov-2) desde o início da pandemia. Já o número de infectados está em 17.822.659. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa que o ND1 vem acompanhando e noticiando.

A média geral é de mais de 1 mil mortos por dia, mas o ritmo variou e subiu desde o começo de 2021. Em abril, chegamos a registrar média móvel semanal acima de 3 mil mortos por dia. Já nos últimos dias, o país voltou a ver essa média bater a marca de 2 mil por dia.

A média móvel de novas mortes está em alta e, na sexta-feira (18), bateu a marca de 2 mil pelo 3º dia seguido. A tendência de novos casos também está em alta e, na sexta-feira, o Brasil registrou o recorde de diagnósticos positivos registrados em um único dia desde o início da pandemia, com 98.135.

Em números totais, o Brasil segue como o 2º país com mais mortes por coronavírus registradas, atrás apenas dos Estados Unidos, que já superou 600 mil vítimas.

Queiroga se solidariza com 500 mil mortes por Covid

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, manifestou, no Twitter, sua solidariedade às mais de 500 mil pessoas que morreram pela covid-19 no Brasil. O País alcançou a triste marca de 500.022 mortes neste sábado, 19, em um cenário de vacinação lenta, baixa adesão às medidas de isolamento social e sem políticas nacionais de testagem em massa.

Marcelo Queiroga é o 4º ministro da Saúde do País desde o começo da pandemia. Já passaram pela cadeira, Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e o general Eduardo Pazuello.

CPI diz que haverá punição após 500 mil mortes

Em nota divulgada após o Brasil atingir a marca de 500 mil mortos em razão da pandemia, o grupo que reúne a maioria dos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid reforçou o compromisso de que os culpados pagarão por seus erros.

"Asseguramos que os responsáveis pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches. Não chegamos a esse quadro devastador, desumano, por acaso. Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente. Os crimes contra a humanidade, os morticínios e os genocídios não se apagam, nem prescrevem. Eles se eternizam e, antes da justiça Divina, eles se encontrarão com a justiça dos homens", diz trecho da nota assinada por sete dos 11 integrantes titulares, entre eles o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), o vice Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o relator Renan Calheiros (MDB-AL).

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