Brasil enfrenta onda de feminicídios e país reage com mobilização nacional Casos brutais reacendem alerta sobre violência de gênero; mais de 1.180 feminicídios já foram registrados em 2025** O Brasil vive um período de comoção e revolta após uma sequência de feminicídios que voltou a expor a gravidade da violência contra mulheres no país. A mobilização nacional convocada por movimentos sociais nesta semana ocorre em meio a episódios recentes que chocaram a opinião pública e elevaram a pressão por medidas urgentes de proteção e prevenção. No fim de novembro, o caso de **Tainara Souza Santos**, brutalmente atropelada, mutilada e arrastada por cerca de um quilômetro, gerou indignação em todo o país. O motorista, **Douglas Alves da Silva**, foi preso e responde por feminicídio. Dias depois, no Rio de Janeiro, duas funcionárias do **Cefet-RJ** foram assassinadas a tiros dentro da instituição por um servidor que, em seguida, tirou a própria vida, ampliando o clima de alerta. Em Brasília, o corpo carbonizado da cabo do Exército **Maria de Lourdes Freire Matos**, de 25 anos, foi localizado na sexta-feira (5). O caso é investigado como feminicídio após o soldado **Kelvin Barros da Silva**, de 21 anos, confessar o crime. A escalada de violência reflete números alarmantes. De acordo com o **Mapa Nacional da Violência de Gênero**, **3,7 milhões de mulheres** sofreram um ou mais episódios de violência doméstica nos últimos 12 meses. Somente em 2024, o país registrou **1.459 feminicídios**, média de quatro mulheres assassinadas por dia. Em 2025, o número já ultrapassa **1.180 casos**, mantendo a tendência de alta. Especialistas e entidades de direitos humanos alertam que os dados revelam um cenário de emergência nacional, exigindo políticas permanentes de prevenção, ampliação da rede de proteção e endurecimento das ações contra agressores. A mobilização convocada para esta semana busca pressionar por respostas imediatas e reforçar a mensagem de que o país não pode naturalizar a violência de gênero — uma tragédia que segue ceifando vidas diariamente.
O Brasil vive um período de comoção e revolta após uma sequência de feminicídios que voltou a expor a gravidade da violência contra mulheres no país. A mobilização nacional convocada por movimentos sociais nesta semana ocorre em meio a episódios recentes que chocaram a opinião pública e elevaram a pressão por medidas urgentes de proteção e prevenção.
No fim de novembro, o caso de Tainara Souza Santos, brutalmente atropelada, mutilada e arrastada por cerca de um quilômetro, gerou indignação em todo o país. O motorista, Douglas Alves da Silva, foi preso e responde por feminicídio.
Dias depois, no Rio de Janeiro, duas funcionárias do Cefet-RJ foram assassinadas a tiros dentro da instituição por um servidor que, em seguida, tirou a própria vida, ampliando o clima de alerta.
Em Brasília, o corpo carbonizado da cabo do Exército Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, foi localizado na sexta-feira (5). O caso é investigado como feminicídio após o soldado Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, confessar o crime.
A escalada de violência reflete números alarmantes. De acordo com o Mapa Nacional da Violência de Gênero, 3,7 milhões de mulheres sofreram um ou mais episódios de violência doméstica nos últimos 12 meses. Somente em 2024, o país registrou 1.459 feminicídios, média de quatro mulheres assassinadas por dia. Em 2025, o número já ultrapassa 1.180 casos, mantendo a tendência de alta.
Especialistas e entidades de direitos humanos alertam que os dados revelam um cenário de emergência nacional, exigindo políticas permanentes de prevenção, ampliação da rede de proteção e endurecimento das ações contra agressores.
A mobilização convocada para esta semana busca pressionar por respostas imediatas e reforçar a mensagem de que o país não pode naturalizar a violência de gênero — u ma tragédia que segue ceifando vidas diariamente.
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Direitos Humanos
