MPE denuncia Pablo Marçal por injúria e difamação contra Datena durante campanha eleitoral
De acordo com a denúncia, as ofensas teriam ocorrido em setembro de 2024, quando ambos concorriam ao comando da capital paulista. O promotor de Justiça Eleitoral Cleber Masson aponta que as falas foram publicadas no perfil de Marçal no Instagram, onde o empresário teria feito declarações que atingiram a honra e a reputação de Datena, chamando-o de “agressor de mulheres”, “assediador sexual” e “comedor de açúcar”.
Segundo o MPE, Marçal ainda afirmou que o apresentador teria “comprado o silêncio de uma menina” em um suposto caso de assédio sexual.
A denúncia também cita outra fala feita em entrevista concedida em 20 de setembro de 2024, quando Marçal disse que Datena teria “feito um contorcionismo jurídico” para evitar ser responsabilizado por um suposto episódio de assédio sexual contra uma jornalista.
O Ministério Público sustenta que as declarações foram feitas com o objetivo de influenciar o eleitorado e favorecer a imagem de Marçal na disputa. As falas, segundo o promotor, se enquadram nos crimes de injúria e difamação com agravante de finalidade eleitoral e divulgação em rede social.
A ação pede, além da condenação, a fixação de um valor mínimo para indenização pelos danos morais causados ao apresentador.
