O Esquema de Witzel no Rio Detona de Vez Sua Ascensão
De acordo com reportagem do G1, um acordo milionário envolvendo o governo do Rio de Janeiro e a prefeitura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, está na mira dos investigadores. Há suspeita de que o prefeito da cidade, Washington Reis (MDB), tenha participação direta no esquema de corrupção que, segundo o Ministério Público Federal (MPF), era encabeçado pelo governador Wilson Witzel.
Entre investigados estão Prefeito de Caxias e seu Irmão
Washington Reis e o irmão, Rosenverg Reis, que é o líder do MDB na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) estavam entre investigados na Operação Tris in Idem, que culminou no afastamento de Witzel do cargo nesta sexta-feira (28).
A Procuradoria-Geral da República (PGR) chegou a pedir um mandado de busca e apreensão contra os dois, mas o pedido não foi concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Witzel vai queimando chances na Largada
Com o novo escândalo no estado, Wilson esta definitivamente descartado da cena política nacional: abrindo ainda mais espaço para seu rival: Jair Messias Bolsanaro, do qual ele mesmo (Witzel) tentou se reaproximar após inicio das investigações e turbulências políticas na Alerj. Essa tentativa de reaproximação se deu através do filho do presidente da republica, o senador fluminense Flávio Bolsonaro.
Para Wilson Witzel o cenário negativo não tem mais reversão. Queimou a chance logo na largada!
Impeachment de Witzel de volta a baila
Horas após o afastamento, Witzel sofreu outro revés. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a retomada do processo de impeachment do governador pela Alerj. Ele revogou uma liminar, concedida em agosto pelo presidente da Corte, Dias Toffoli, que determinava a criação de uma comissão especial para tratar do assunto.

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