Esquerda comemora possível adesão de PSDB e PSD a impeachment de Bolsonaro, informa Mônica Bergamo da Folha
Lideranças da esquerda vêem como positivas as declarações recentes de representantes do PSDB e do PSD, que pode sinalizar adesão das duas legendas ao pedido de impeachment do presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido).
Nos atos do feriado de independência, ocorridos nesta terça-feira (7) e com ampla cobertura do ND1, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, o presidente do PDT, Carlos Lupi e o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, comemoraram a sinalização dos tucanos e do PSD.
O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, disse que as declarações de Bolsonaro feitas na manifestação em Brasília são “gravíssimas” e convocou uma reunião da diretoria executiva da agremiação partidária para discutir a posição da legenda sobre o impeachment.
Já na segunda passada (6/09), o presidente do PSD e ex-ministro Gilberto Kassab, disse que o partido pode apoiar o impeachment no caso de Bolsonaro insistir na escalada de ataques contra as instituições democráticas.
“Até que enfim, né? Acho importante. O que mais ele precisa fazer para a gente ‘impichá-lo’”, disse a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.
Por sua vez, Carlos Lupi, presidente do PDT, partido do presidenciável Ciro Gomes considerou importante a sinalização do PSDB e do PSD. Para o pedetista, desendaceou-se uma reação natural que Bolsonaro está “provocando em todos os democratas”, de acordo com a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna na Folha de S.Paulo.
Para Gleisi Hoffmann, há “dois campos claros” na política brasileira atual. “O democrático, que envolve os partidos de esquerda, de centro e da direita liberal, que participaram da abertura democrática do país. E o autoritário, que é representado por Bolsonaro”, avalia Hoffmann.
Já o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, afirmou que “na luta que estamos travando, a gente não escolhe aliados”, comentou o líder da legenda de Guilherme Boulos.
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