O patético 'Show de Mentiras' de Jair Bolsonaro na Assembleia da ONU


Seria trágico, não fosse cômico o papelão de Bolsonaro que insiste em ameaça de comunismo, socialismo e outras dezenas de bobagens que o presidente lamentavelmente falou na ONU. Um tiro no pé, diga-se de passagem! Não usou a preciosa exposição mundial para falar em assuntos de fato importantes. Apenas mentiu, e muito. Não existe risco de comunismo no Brasil, muito menos o 7 de setembro foi ato em defesa da democracia, foi justamente o oposto: e não, esse papo de que não há corrupção no governo, essa é a maior mentira de todas, a CPI quem o diga.

Não abordou por exemplo, como o G20 pode ajudar nações pobres a se vacinarem, afinal o vírus só será controlado, quando todas as nações controla-lo. Não assumiu um verdadeiro compromisso com o meio ambiente, cobrando de outras nações essa responsabilidade que não deve ser só do Brasil. Perdeu inúmeros assuntos importantes no mundo de hoje.

Enquanto o mundo acompanhou atônito o discurso e as mentiras de Bolsonaro, aqui a coisa esquentou na CPI da Pandemia, um tumulto provocado pelo ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, que depõe nesta terça-feira (21).

Rosário disse que a senadora Simone Tebet estava descontrolada. A senadora criticou a atuação de Rosário ao longo da auditoria do contrato da vacina indiana Covaxin, bom aí o 'tempo fechou'.

Mais a coisa ferveu para Rosário que agora sai da condição de testemunha para investigado na CPI. Relator, Calheiros atendeu a um pedido do presidente do colegiado, Omar Aziz (PDS-AM). Agora, a CPI já tem um total de 31 investigados.

A sessão de hoje foi marcada por embates entre Rosário e os senadores. Ele negou à CPI da Covid que tenha cometido crime de prevaricação e acrescentou que o contrato da vacina Covaxin não foi superfaturado.

Ainda aqui no Brasil, o deputado Julian Lemos, do PSL da Paraíba, ex-aliado de Jair Bolsonaro, foi ao Twitter dizer que acredita que o presidente já se vacinou contra a Covid. “Conheço Jair Bolsonaro o suficiente para afirmar que ele tomou a vacina. Não só ele, como toda sua família”, escreveu Julian Lemos, que, na campanha de 2018, fez inúmeras viagens com o então candidato ao Planalto.

(*) Este artigo não representa a opinião do ND1 e é de total responsabilidade do colunista.


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