Orçamento de 2026 avança no Congresso e reserva R$ 1,82 trilhão para juros da dívida
O relatório prevê despesas totais de R$ 6,5 trilhões no próximo ano e estabelece meta de superávit primário de R$ 34,2 bilhões. Pela regra fiscal, a meta será considerada cumprida caso o resultado fique em déficit zero ou alcance superávit de até R$ 68,6 bilhões.
Do total das despesas, R$ 6,3 trilhões serão destinados aos orçamentos fiscal e da seguridade social, enquanto R$ 197,9 bilhões correspondem ao orçamento de investimentos das estatais. O limite de gastos para ministérios e demais Poderes foi fixado em R$ 2,4 trilhões.
As emendas individuais de deputados e senadores somam R$ 26,6 bilhões, enquanto as emendas de bancada estadual totalizam R$ 11,2 bilhões. Já as emendas de comissão, que não têm execução obrigatória, somam R$ 12,1 bilhões.
Além disso, o relatório prevê R$ 11,1 bilhões em parcelas adicionais destinadas a despesas discricionárias e a projetos selecionados no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Entre eles está o PLN 6/2025, que destina R$ 8,3 bilhões para a criação do Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais, previsto na reforma tributária. Também consta o PLN 18/2025, que abre crédito suplementar de R$ 3 milhões para a Companhia Docas do Ceará, destinados à compra de equipamentos e à realização de estudos náuticos para ampliação da capacidade de recebimento de navios porta-contêiner.
