Bolsonaro pode pegar 32 anos de Prisão por crimes apontados pela CPI da Covid
O relator da CPI da Covid-19, senador Renan Calheiros, pretende indiciar o presidente da república Jair Bolsonaro por 11 crimes. Caso seja condenado a pena mínima em todos, o chefe do Executivo federal passaria 32 anos na prisão, de acordo com informações do colunista Guilherme Amado, do portal Metrópolis.
De acordo com o relatório da CPI, pelo crime de epidemia com resultado morte, Bolsonaro poderia pegar pelo menos 20 anos de prisão. Mas, antes de qualquer coisa é preciso lembrar que a pena máxima no Brasil para esse crime em específico é 30 anos.
Por outro aspecto, há crimes com penas mínimas de um mês, como infração de medida sanitária e emprego irregular de verbas públicas. A CPI pode acusar Bolsonaro de ter repetido esses crimes, o que levaria ao acúmulo de condenações.
Os crimes contra a humanidade e homicídio por omissão não têm pena definida a princípio. Nesse caso, a CPI pretende levar o caso ao Tribunal Penal Internacional - como já informou o ND1 - na editoria de política nacional.
Até o momento, o parecer prévio de Renan, que já foi atualizado dez vezes, segundo informa o portal iG, conta com mais de 1.100 páginas que imputam crimes ao presidente Jair Bolsonaro e a outras autoridades da República, como o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o antecessor na pasta, o general Eduardo Pazuello.
No último sábado (16/10) em entrevista à rádio CBN, o relator da CPI, Renan Calheiros disse que os 11 tipos penais são: epidemia com resultado morte; infração de medidas sanitárias; emprego irregular de verba pública; incitação ao crime; falsificação de documento particular; charlatanismo; prevaricação; genocídio de indígenas; crimes contra a humanidade; crimes de responsabilidade; e homicídio por omissão.
Com o resultado do relatório apresentado e o indiciamento do atual presidente da república, Jair Bolsonaro pode estar mais perto do que nunca da prisão. É exatamente por isso, que ele {Bolsonaro} aposta todas as suas fichas na permanência na presidência, seja por via eleitoral, ou não. Afinal, foi o próprio Jair que apregoou, tempos atrás o auto-golpe de estado. Estejamos atentos!

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